A LÍNGUA INGLESA COMO UM PRODUTO CONSUMÍVEL: A PRÁTICA DO CONVENCIMENTO NO IMAGINÁRIO CAPITALISTA
Resumo
Atualmente, o ensino do idioma inglês tem ocupado um lugar privilegiado, não só no âmbito da educação regular, mas principalmente em cursos especializados no ensino de línguas, uma vez que, no cenário mercadológico, a língua inglesa é influente, devido às demandas de um mundo globalizado. Nesse sentido, o aprendizado do inglês não é visto como um processo de desestabilização subjetiva, que tira o sujeito de seu universo logicamente estabilizado pela língua materna, mas é apenas, estrategicamente,
diferenciar-se na busca por posições de liderança no mercado. Nesta lógica individualista e concorrencial, a produção discursiva publicitária acaba construindo
o imaginário de que não há espaço destacado sem o domínio pleno da comunicatividade no idioma inglês. Neste viés, sob a ótica da Análise do Discurso francesa dialogando com a contextualização sociológica do período atual do capitalismo, este artigo faz um esboço desta conjuntura e analisa alguns slogans publicitários de um curso de idiomas a fim de apresentar como a língua é vista como um produto a ser consumido.
Palavras-chave: Língua Inglesa. Sujeito. Capitalismo.
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