A importância dos jogos digitais no contexto escolar
Resumo
Quando se contextualiza o ensino, a aprendizagem visa depender de ações que caracterizem experimentação, interpretação, visualização, indução, generalização e demonstração, as quais podem ser realizadas por meio da interação dos educandos com Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). Estes são contemplados pelos jogos digitais e objetos de aprendizagem; considerados ferramentas de apoio aos processos de ensino e aprendizagem. Assim, objetiva-se apresentar uma revisão sistemática dos artigos referentes à utilização de jogos na educação publicados na Revista RENOTE de 2010 a 2016. Todas as pesquisas retrataram a aceitação e a motivação dos educandos quando utilizam jogos educativos no contexto escolar. Porém, pode-se perceber pontos negativos em relação à didática dos educadores como o despreparo e o desconhecimento da importância dos jogos educativos para a formação do educando. Verificou-se que, apesar dos avanços tecnológicos, a escola precisa se adequar às modernidades e buscar a formação do seu educador. Além disso, na pesquisa, foi possível verificar que a grande maioria dos educandos tem conhecimento e acesso ao mundo virtual (celular, tablet e notebook), o que quebra a barreira do desconhecimento das tecnologias e facilita o entendimento quando solicitado.
Referências
BROUGÈRE, G. Brinquedo e Cultura. 2º ed. São Paulo: Cortez, 1998.
BROUGÈRE, G. Brinquedo e cultura. 5º ed. São Paulo: Cortez, 2004.
BAZZO, W. A. et al. Conversando sobre educação tecnológica. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.
CIPRIANI, C.; EGGERT, E. OS JOGOS DIGITAIS NA EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES COMO TEMAS GERADORES. Disponível em: < http://www.anpedsul2016.ufpr.br/wp-content/uploads/2015/11/eixo11_CRISTIAN-CIPRIANI-EDLA-EGGERT.pdf> Acesso em: 04 de setembro de 2017.
DE PAULA H. B.; VALENTE A. J. Errando para aprender: a importância dos desafios e dos fracassos para os jogos digitais na Educação. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/61365> Acesso em: 21/10/2016.
GOMES M. S. D. et al. Avaliação Exploratória de Conceito do Sistema NÉBULA em Jogos Psicopedagógicos. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/51767> Acesso em: 21/10/2016.
GROSSI, E. P. Escolas Infantis: leitura e escrita. Erechim. Edelbra, 1996.
Grubel J.; Bez M. Jogos Educativos. Disponível em: < http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/14270>. Acesso em: 21/10/2016.
MEDEIROS M.; SCHIMIGUEL J. Uma abordagem para avaliação de jogos educativos: Ênfase no ensino fundamental. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/36378/23472> V. 10 Nº 3, dezembro, 2012>. Acesso em: 21/10/2016.
FALKEMBACH, M. G. O LÚDICO E OS JOGOS EDUCACIONAIS. Disponível em:<http://penta3.ufrgs.br/midiasedu/modulo13/etapa1/leituras/arquivos/Leitura_1.pdf>. Acesso: 22/10/2016.
FERNANDES M. M.; REBOUÇAS D. A. Math Timer: um objeto de aprendizagem para apoiar o ensino de Matemática. Disponível em:<http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/67357 >. Acesso: 22/10/2016.
FOLQUE, M. da A.. Educação Infantil, tecnologia e cultura. Revista Pátio, Jul/Set-, 2011 – p. 8-11.
LESSA FILHO et al. Um Jogo Educativo na Web no Contexto do Ensino Fundamental. Disponível em:<http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/53505/33021>. Acesso: 22/10/2016.
MELO, D. M. B; SILVA, R. C. JOGOS DIGITAIS E OBJETOS DE APREDIZAGEM NO ENSINO DA MATEMÁTICA. Disponível em: < http://www.pucrs.br/famat/viali/tic_literatura/artigos/objetos/CC_Melo_e_Silva.pdf> Acesso em: 04 de setembro de 2017.
MENA, F. Estudos destacam lado bom dos games, mas alertam contra excessos. 2003. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/ informatica/ult124u13181.shtml>. Acesso em: 05 de setembro de 2017.
NALLIN, C.G.F. O papel dos jogos e brincadeiras na Educação. Memorial de Formação submetida à Faculdade de Educação da Universidade Estadual de Campinas (2005).
NETO J. F.; FONSECA F. Jogos educativos em dispositivos móveis como auxílio ao ensino da matemática. Disponível em:< http://seer.ufrgs.br/renote/article/view/41623> Acesso em: 22/10/2016.
NETO S. A. et tal. Inovação tecnológica e tensões curriculares: a inserção do docente no processo de criação de artefatos culturais tecnológicos. Disponível em: <http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo23/arti-aprov/127992.pdf> Acesso em: 22/10/2016.
POLTRUNIERI, F. O jogo do Parangolé. In: SANTAELLA, L.; FEITOSA, M. (org). Mapa do jogo. São Paulo: Cengage Learming, 2009.
PRENSKY, M. Aprendizagem baseada em jogos digitais. São Paulo: SENAC, 2002. p. 575
RENOTE - Revista Novas Tecnologias na Educação. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote> Acesso em: 18/10/2016.
SAMPAIO, R. F.; MANCINI, M. C. Systematic review studies: a guide for careful synthesis of the scientific evidence. Revista Brasileira de Fisioterapia, São Carlos, v.11, n.1, p. 77-82, jan./fev. 2007.
SANTAMA C. R.; ISHITANI L. Características de jogos educacionais para adultos mais velhos em processo de alfabetização. Disponível em:<http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/57646> Acesso em: 22/10/2016.
SANTAELLA, L. Comunicação Ubíqua: Repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Paulus, 2013.
SANTAELLA, L. O paroxismo da auto-referencialidade nos games. In: SANTAELLA, L; FEITOSA, M. (org). Mapa do jogo. São Paulo: Cengage Learming, 2009.
SCHLEMMER, E. O trabalho do professor e as novas tecnologias. Textual, Porto Alegre v. 1, n. 8p. 33-42, 2006.
STHAL, M. M. Ambientes e ensino-aprendizagem computadorizados: da sala de aula convencional ao mundo da fantasia. Rio de Janeiro: COPPE-UFRJ, 1991
EEN, W.; VRAKKING, B. Homo Zappiens: educando na era digital. Tradução de Vinícius Figueira. Porto Alegre: Artmed, 2009. 141 p.
VOLPATO, G. O Jogo e o Brinquedo: Reflexões a partir da Teoria Crítica. IN: Revista Educação e Sociedade, Campinas, vol. 23, n. 81, p. 217-226, dez. 2002. Disponível em: . Acesso em: 22/10/2016.
ZAVALA. A. et al. Jogos educativos: Experiência do Città nas escolas secundárias moçambicanas. Disponível em: <http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/61424> Acesso em: 22/10/2016.
Os Direitos autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em um periódico de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não comerciais.